que delícia de leitura! Tenho reflexões similares; quero viajar menos, e melhor. A reabertura de tudo me trouxe certa ansiedade, mas estou convivendo bem com o JOMO - acho.
Adoro quando fala sobre a questão de envelhecer "na pista", pois é também uma questão sobre a qual reflito bastante. Outro dia pensei que parte de mim não quer aceitar que meu comportamento pode estar seguindo uma trajetória "padrão": cheguei aa uma certa idade e não tenho mais tanta paciência para eventos. Quero ficar mais quieta, não vejo muita graça em muitas das coisas consideradas "jovens". Reluto em aceitar que estou seguindo uma trajetória "típica".
Também amo escrever, mas as redes sociais e distrações do dia-a-dia muitas vezes me deixam com muitos proto-textos que poderiam ser lindos, mas nunca vêem a luz do dia.
Ler sua newsletter me traz algum alívio e inspiração. Obrigada!
Eu adoro sua escrita e reflexões. Deveria criar uma newsletter e talvez nos encontrarmos mais. Entendo essa questão de trajetória “típica”, mas vamos aquietando um pouco, querendo menos (é melhor), tendo mais atenção à nossa volta, querendo viver as experiências de maneira mais completa, além de várias coisas irem perdendo o sentido. No fim é natural. É um ponto que levo bastante pra terapia pq eu já tive receio de ter síndrome do Peter Pan, mas estou livre dessa. Hahahahaha. Bjs 😘
Pera aí...deixa eu respirar. "Cheirando florzinha e apagando velinhas" Foi necessário essa manobra, quando a realidade dessa escrita bateu a minha porta. Sou daquelas que vive recomeçando, seja um novo trajeto (pois nasci sem bússola) enquanto sigo um roteiro que eu mesmo tracei, ou mesmo quando preciso chacoalhar a areia, numa praia sob lua nova, dedilhando para onde ir, depois de um tombo daqueles. Essa introdução foi apenas para dizer que, adorei.
Que belo texto, Lalai. Obrigada por compartilhar. Estou perto de fazer 30 anos e me pergunto sobre as reinvencoes de mim mesma o tempo todo. E' refreshing ouvir sua historia, coragem e leveza por tudo o que viveu, e sua ansia e felicidade pelo o que esta por vir. Virei sua fa.
Aaah, que delícia ler isso… nos meus 30 eu estava bem no meio de um turning point também, quando deixei um baita emprego corporativo bem sucedido pra ganhar 1/3 sem carteira assinada numa agência de publicidade que me abriu outras portas, onde conheci o marido e me trouxe até aqui. Voa! 😘
amada, eu sou fã de recomeços (e estou em um agora mesmo). quanto a viajar/parar de viajar – sinto o mesmo. foi uma delícia enquanto durou, não só por conhecer pessoas e lugares, mas por ter usado dessas oportunidades para finalmente encontrar oq eu queria fazer da vida: escrever. sinto que tudo que estou fazendo agora é resultado de ter passado aqueles poucos e ótimos anos escrevendo e viajando. mas o aprendizado da escrita, as mudanças de voz, a redescobertas de assuntos, isso nunca acaba. beijos de longe <3
Várias vezes quis te perguntar como se deu essa decisão de parar de viajar, mas nunca rolou um momento pra essa conversa. Quero tê-la ainda. Eu desde adolescente fui de escrever diários e sonhei em ser escritora, mas a estrada me levou pra um caminho oposto que o seu: ela me afastou da escrita. Eu tive uma crise com ela. A pandemia trouxe de volta e cá estou me deliciando novamente com o ato de escrever. Adorei ler seu comentário. Me trouxe um insight novo. ❤️
Ai amiga mil coisas. Grana sempre insuficiente e um desânimo real com o formato press trip (raríssimas exceções). Mas acho que o principal foi maternidade mesmo. Não dava pra passar metade do tempo fora de casa e perdendo acontecimentos do filho. Botei na cabeça que um dia ia (vou!) voltar a viajar nos meus termos. E teve um certo deslumbre c SP enquanto assunto, né, que foi batendo tb, a cidade TÃO viva, tanta coisa importante acontecendo, vontade de registrar isso. Enfim. Assunto pro nosso dia-oficina-workshop numa próxima vinda. Mas de qq forma: as coisas sempre se encaixam né? Eu gosto muito da sua capacidade de adaptação infinita ❤️
que delícia de leitura! Tenho reflexões similares; quero viajar menos, e melhor. A reabertura de tudo me trouxe certa ansiedade, mas estou convivendo bem com o JOMO - acho.
Adoro quando fala sobre a questão de envelhecer "na pista", pois é também uma questão sobre a qual reflito bastante. Outro dia pensei que parte de mim não quer aceitar que meu comportamento pode estar seguindo uma trajetória "padrão": cheguei aa uma certa idade e não tenho mais tanta paciência para eventos. Quero ficar mais quieta, não vejo muita graça em muitas das coisas consideradas "jovens". Reluto em aceitar que estou seguindo uma trajetória "típica".
Também amo escrever, mas as redes sociais e distrações do dia-a-dia muitas vezes me deixam com muitos proto-textos que poderiam ser lindos, mas nunca vêem a luz do dia.
Ler sua newsletter me traz algum alívio e inspiração. Obrigada!
Eu adoro sua escrita e reflexões. Deveria criar uma newsletter e talvez nos encontrarmos mais. Entendo essa questão de trajetória “típica”, mas vamos aquietando um pouco, querendo menos (é melhor), tendo mais atenção à nossa volta, querendo viver as experiências de maneira mais completa, além de várias coisas irem perdendo o sentido. No fim é natural. É um ponto que levo bastante pra terapia pq eu já tive receio de ter síndrome do Peter Pan, mas estou livre dessa. Hahahahaha. Bjs 😘
Pera aí...deixa eu respirar. "Cheirando florzinha e apagando velinhas" Foi necessário essa manobra, quando a realidade dessa escrita bateu a minha porta. Sou daquelas que vive recomeçando, seja um novo trajeto (pois nasci sem bússola) enquanto sigo um roteiro que eu mesmo tracei, ou mesmo quando preciso chacoalhar a areia, numa praia sob lua nova, dedilhando para onde ir, depois de um tombo daqueles. Essa introdução foi apenas para dizer que, adorei.
Adorei essa intro mara :)
Que belo texto, Lalai. Obrigada por compartilhar. Estou perto de fazer 30 anos e me pergunto sobre as reinvencoes de mim mesma o tempo todo. E' refreshing ouvir sua historia, coragem e leveza por tudo o que viveu, e sua ansia e felicidade pelo o que esta por vir. Virei sua fa.
Aaah, que delícia ler isso… nos meus 30 eu estava bem no meio de um turning point também, quando deixei um baita emprego corporativo bem sucedido pra ganhar 1/3 sem carteira assinada numa agência de publicidade que me abriu outras portas, onde conheci o marido e me trouxe até aqui. Voa! 😘
amada, eu sou fã de recomeços (e estou em um agora mesmo). quanto a viajar/parar de viajar – sinto o mesmo. foi uma delícia enquanto durou, não só por conhecer pessoas e lugares, mas por ter usado dessas oportunidades para finalmente encontrar oq eu queria fazer da vida: escrever. sinto que tudo que estou fazendo agora é resultado de ter passado aqueles poucos e ótimos anos escrevendo e viajando. mas o aprendizado da escrita, as mudanças de voz, a redescobertas de assuntos, isso nunca acaba. beijos de longe <3
Várias vezes quis te perguntar como se deu essa decisão de parar de viajar, mas nunca rolou um momento pra essa conversa. Quero tê-la ainda. Eu desde adolescente fui de escrever diários e sonhei em ser escritora, mas a estrada me levou pra um caminho oposto que o seu: ela me afastou da escrita. Eu tive uma crise com ela. A pandemia trouxe de volta e cá estou me deliciando novamente com o ato de escrever. Adorei ler seu comentário. Me trouxe um insight novo. ❤️
Ai amiga mil coisas. Grana sempre insuficiente e um desânimo real com o formato press trip (raríssimas exceções). Mas acho que o principal foi maternidade mesmo. Não dava pra passar metade do tempo fora de casa e perdendo acontecimentos do filho. Botei na cabeça que um dia ia (vou!) voltar a viajar nos meus termos. E teve um certo deslumbre c SP enquanto assunto, né, que foi batendo tb, a cidade TÃO viva, tanta coisa importante acontecendo, vontade de registrar isso. Enfim. Assunto pro nosso dia-oficina-workshop numa próxima vinda. Mas de qq forma: as coisas sempre se encaixam né? Eu gosto muito da sua capacidade de adaptação infinita ❤️
Oba, aguardando essa oficina-workshop ansiosa 😘🥳