Amiga Genial #1: Luiza Voll
Miranda July, Sofia Coppola, Michaela Coel, Clarice Lispector, Nélida Piñon
Trilha sonora para essa newsletter: o álbum mais recente da banda Loma, Don’t Shy Away.
Tomei a liberdade de não consultar ninguém, mas dividi a newsletter semanal em duas. A primeira é para apresentar as amigas geniais que me cercam, sejam elas famosas ou desconhecidas. Não importa! São mulheres que eu admiro, que me inspiram e me emocionam pelas suas jornadas. Ela pode ser presidenta de uma grande empresa ou apenas uma mãe se virando sozinha com o filho pequeno do jeito que dá em Nova York. São mulheres heroínas como todas nós mulheres somos.
Eu concordo com a Simone de Beauvoir que "não nascemos mulheres, mas nos tornamos mulheres.” Somos todas Mulher-Maravilha só pelo fato de ser quem somos. Ser mulher é ter coragem e nós temos.
Além do bate-papo com a amiga genial, apresentarei uma curadoria de conteúdo assinado e/ou focado em mulheres. Em beta eterno, porque essa sou eu. Por isso, dicas e críticas são bem-vindas. :)
Já a segunda newsletter se mantém com as minhas histórias pessoais e umbiguismo, Berlim e um punhado de coisas que vou vendo, ouvindo e lendo por aí.
Amiga Genial: Luiza Voll
Para estrear essa nova fase, eu convidei a Luiza Voll, uma mineira de voz mansa, olhos brilhantes e sorriso grande. Eu a escolhi porque vejo nela um brilho especial, uma calma gostosa, além dela levar a vida de um jeito que eu admiro. Ela está sempre em busca do que acredita. Ir atrás do que acreditamos é um movimento que nem todas nós nos permitimos (ou podemos, porque ok, aqui entram os nossos privilégios que nos permitem escolhas). Ir atrás do que queremos é também abrir mão de muita coisa. É sair da zona de conforto e arriscar. Mas a Luiza parece não ter medo. Bati um papo gostoso e bem freestyle com ela no Zoom sobre um monte de assuntos diferentes que compartilho aqui com vocês.
Criatividade
Seu interesse pela criatividade desde muito cedo levou a Luiza para a publicidade, o que hoje ela considera uma grande armadilha, já que quem se considera criativa muitas vezes não enxerga a arte como caminho, mas sim a publicidade como aconteceu com ela.
Não se encontrando no ambiente das agências, ela fundou a Contente (que tem o Instamission, lembram?) ao lado da Dani Arrais, sua amiga genial e sócia, pessoa que ela “admira muito a inquietude em busca de conhecimento, a forma como ela compartilha o que aprende e o desejo de experimentar diferentes formas de exercer sua criatividade.”
Já na Contente, a Luiza saiu em busca de outros caminhos para exercitar sua criatividade (e a veia empreendedora que tem). Estudou “Design de Transição”, na Schumacher, em Londres, escola que também está em São Paulo desde 2014 oferecendo programas que promovem experiências educacionais transformadoras para uma vida mais sustentável. Foi na Schumacher e, depois, na Gaia Education onde passou um ano estudando, que veio seu maior insight sobre a consciência da interdependência. Como ela me contou, “Não existe nenhuma ação isolada. Não há felicidade, sucesso, sustentabilidade isoladas. Tudo está interconectado”. O resultado foi sair do automático e hoje saber como escolher o que faz, o que consome e como viver de forma mais sustentável. Ela contou que nem sempre suas escolhas são perfeitas, mas todos os dias ela pode escolher ser um pouco melhor.
Estamos todos querendo sair das grandes cidades?
Entendendo esse momento em que as pessoas estão em busca de uma vida fora das grandes cidades, eu perguntei o que a fez sair de São Paulo e ir morar em Cotia, que fica apenas a meia-hora da cidade, mas já está fora da cidade.
Para a Luiza, “a pandemia colocou uma lupa de aumento em muita coisa e nos fez focar no essencial. De repente nos vimos trabalhando em casa sem poder usufruir das distrações que uma cidade oferece. Antes da pandemia éramos muito consumidos pelas ofertas das cidades grandes. Mesmo não frequentando os lugares, temos a consciência de que estamos num lugar vibrante. Quando isso nos é tirado, nós olhamos pra cidade e nos perguntamos “O que essa cidade me dá? Como eu me nutro nela nesse contexto do essencial?”. É daí que vêm os questionamentos especialmente por aqueles que nunca se sentiram totalmente conectados com a cidade grande. Ter a possibilidade do trabalho remoto acendeu essa luz de que podemos estar num outro lugar.”
Ela completa dizendo que “precisamos nos conhecer muito bem para não cairmos na romantização da vida do campo ou de uma vida mais isolada. Se temos uma vida ativa e gostamos disso, se meter no meio do mato pode ser frustrante. É preciso medir o quanto a vida cosmopolita é importante pra nós ou o quanto estamos dispostos a estar mais em casa, mais isolado e até a cozinhar mais.”
A vontade de sair de São Paulo surgiu após uma experiência vivida em Hong Kong, onde morou com o marido por três meses. Por lá, se apaixonou pela vida cultural intensa que a cidade oferecia, mas a falta de verde a fez perceber o quanto se sente mais feliz próxima à natureza.
Voltaram pra São Paulo decididos a não irem mais pra praia ou pro campo apenas nos finais de semana, mas passarem os 3 meses no ano imersos na natureza. Em dezembro do ano passado foram pra Barra do Sahy, onde moraram até fevereiro deste ano. Logo após a volta pra São Paulo, a Luiza descobriu que estava grávida. Foi aí que sentiu a urgência de deixar pra trás a vida urbana para estar mais perto da terra, onde se sente mais à vontade.
Escolheram Cotia, mesmo não sendo uma mudança tão drástica e nem um lugar bucólico, porque ainda tem parte da vida profissional em São Paulo onde costumam ir pra reuniões. Estar perto funciona bem no momento. A mudança já tem feito uma diferença enorme na vida do casal. Seus olhos brilham quando ela me conta que agora percebe a mudança das estações do ano, entende a época dos bichos e dos insetos, passa o dia com os pés na terra e tem árvores à sua volta para ajuda a aliviar momentos de ansiedade.
Como usar a internet de um jeito mais saudável
Eu, assim como muita gente, uso as redes sociais mais do que eu deveria, às vezes por insegurança de ser esquecida, de não ser mais chamada para trabalhos ou por acabar me desconectando de pessoas que eu gosto. Como a Luiza investiga caminhos para ter uma vida online mais saudável, perguntei como encontrar um equilíbrio que exclua esse lado punitivo que estar conectada muitas vezes no gera ansiedade e frustrações.
Para ela, “primeiro é olhar pra nossas próprias emoções em relação ao conteúdo e colocar esse bem-estar como prioridade. Não ter, por exemplo, a carreira e/ou a popularidade em primeiro lugar nas redes, porque se colocamos como prioridades, acabou. Temos que doar tudo que temos. É assim que as redes sociais funcionam. Quanto mais postamos, mais somos vistos. Quanto mais usamos as novas ferramentas, mais visibilidade as redes nos dão e mais ficamos nelas. É muito nocivo e um círculo vicioso.”
“Se não invertermos essa prioridade, não vai dar certo. Esse acordo sobre nossa prioridade precisa acontecer diariamente e não de vez em quando.” Para a Luiza o dia funciona melhor quando ela acorda e não corre pro celular. Consegue fazer suas coisas sem as distrações que ele oferece, consegue estabelecer um horário de trabalho sem pegá-lo (deixando-o na gaveta), inclusive tem o hábito de abandonar o celular por volta das 20h30 para pegá-lo só no dia seguinte. Mas assume que nem todos os dias é assim. E diz que no dia que você perde isso, é difícil recomeçar de onde estava.
Concordo quando ela diz que a presença do celular é muito desleal com qualquer outra coisa, porque ele agrupa todas as nossas atividades num lugar só, inclusive nossas conexões afetivas. É um exercício diário criar uma rotina mais saudável de usar do celular.
“Quanto mais estudamos, mais vemos essa teia complexa do digital que tem muitos pontos. Se eu focar num ponto da internet que eu quero, é de ter a internet que coloca nossa humanidade em primeiro lugar. Ela servindo a nós e não nos colocando a serviços das corporações como faz hoje. Porque essa ansiedade, nosso vício na tela, tudo é design, não é algo natural. Esses produtos foram desenvolvidos pelas mentes mais brilhantes do mundo pra nos causar isso e eles sabem disso (vide Dilema nas Redes). É o resultado do laboratório de persuasão de Stanford”, completa ela.
O Instagram chega a 2020?
O Instagram fez 10 anos e alguns visualizaram a plataforma em 2030, mas afinal será que teremos o Instagram até lá? A Luiza “acha muito difícil, especialmente depois de 2020, fazer qualquer tipo de previsão. Mas dentro desse assunto o que vemos é que tudo o que surge de novo o Facebook / Instagram têm tido a velocidade e os recursos necessários para de certa forma incorporar na ferramenta, mantendo firme o monopólio. Essa é uma conversa importante para os próximos anos, os efeitos negativos desse monopólio na internet, na economia, na nossa saúde mental e na sociedade. A internet não deveria se resumir a apenas poucas empresas.”
Sua dica de ouro para estimular a criatividade
Adepta das “Páginas Matinas”, da Julia Cameron, por ser possível fazer o processo sozinha sem precisar ir pra algum lugar. Ela considera o método transformador, pois traz muitos insights sobre como nossa mente e crenças funcionam. Para quem quer ter a criatividade pulsante é um “antes” e “depois”. Inclusive a Luiza nos sugere fazer o processo várias vezes ao longo da vida.
O futuro
O sonho da Luiza e da Dani para a Contente foi sempre o caminho da educação. Sonhavam em promover cursos, em especial a educação midiática, que acreditam ser urgente. O desejo de ambas é criar projetos que se conectem mais com a comunidade ao invés de se conectarem apenas com marcas e empresas.
A pandemia ajudou a acelerar a realização desse sonho. Lançaram recentemente o curso “Criar (s)em Crise” que está com uma programação robusta e maravilhosa. O objetivo do curso é oferecer uma visão de criação de conteúdo para encontrarmos nossa própria forma de criar - e de viver - com mais significado. Começa no próximo dia 30 de outubro. Eu já fiz a minha matrícula.
Depois da nossa conversa, eu pedi algumas dicas pra a Luiza:
Sua dica de leitura: Não tão recentemente, mas me apaixonei pela voz da autora e contista Lucia Berlin que, ao longo da sua vida viveu em diversas cidades e países, passou por três casamentos e trabalhou como professora, telefonista, faxineira e enfermeira para sustentar seus quatro filhos. Lutou contra o alcoolismo por anos antes de superar o vício e tornou-se uma aclamada professora universitária em seus últimos anos de vida. Desse repertório pessoal tão diverso Berlin tirou inspiração para escrever seus contos. Infelizmente é uma autora que só teve notoriedade após a sua morte, em 2004. Recomendo a obra "Manual da faxineira: Contos escolhidos".
Sua artista favorita: Yoko Ono. Me encanta a forma como ela simultaneamente provoca, convida à introspecção e exerce seu ativismo pela paz - sempre partindo da mente e do poder de cada indivíduo. Seu trabalho me emociona e me guia em muitos momentos da vida.
Uma pessoa genial para ficar de olho: Gosto muito do trabalho que a Bibiana está fazendo com sua newsletter.
Mulheres geniais para seguir no Instagram: A Aline Matulja, a Monique Evelle, a Neide Rigo e o perfil The Nap Ministry.
Meu balaio de leituras
Em setembro foi lançado Kajillionaire, o novo filme da Miranda July, que escreveu e dirigiu a comédia policial estrelada pela Evan Rachel Wood (Westworld). Eu ainda não assisti, mas adorei esse perfil que a Pitchfork traçou de July contando suas tentativas em fazer parte de bandas na juventude e compartilhando as músicas que a definiu em cada década de sua vida. Senti falta de mulheres inspirando seus dias.
“On the Rocks”, de Sofia Coppola, foi lançado nos últimos dias na Apple TV. Ele não entrou pra minha lista favorita dos filmes da diretora. O filme me remeteu várias vezes ao trabalho do Woody Allen, não sei se por ter sido gravado em Nova York ou se por alguns dos diálogos infames do personagem vivido pelo Bill Murray. Mas, por outro lado, concordo que não deixa de ser “uma história melancólica e adorável sobre amadurecer, ainda que tarde, não há nada de ambíguo na forma pela qual ela nos leva a ver uma mulher que ficou perdida por muito tempo na sombra da vida.” como diz nesta resenha da Folha.
A Letícia Novaes, aka Letrux, bateu um papo com o Alexandre Matias sobre seu último álbum “Aos Prantos” e o baque que foi lançá-lo sem poder promovê-lo ao vivo. A conversa vai além. Eles falam sobre a pandemia, as redes sociais, solidão e novidades.
O “Podcast da Clarice” tem um episódio maravilhoso com a escritora Nélida Piñon, que foi uma das melhores amigas de Clarice. Dá pra se emocionar com a amizade, a admiração de Nélida pela amiga e rir com algumas histórias como o fato da Clarice lidar muito mal com o estado de fome. Gosto muito do trecho em que ela fala: “Clarice usava muito o espelho, mas não era uma narcisa. Quando você não é narciso, olhar o espelho pode ser para constatar ‘será que sou eu quem escreve o que eu escrevi.’”
Para quem anda almejando uma vida na roça, o podcast “Pausa e escuta criativa” fez um episódio sobre a vida na roça com a Yentl, co-criadora da fazendo experimental Lano Alto, que também largou a cidade grande e foi para o meio do mato. Eu gostei principalmente porque a Yentl desconstrói essa visão romantizada que temos na vida no mato.
A Bárbara Veiga é a menina do mar. Carioca, passou parte da vida morando num barco e hoje mora em Lisboa. Ela tem produzido muito conteúdo em vídeo e agora um podcast super bacana em que discute sobre sustentabilidade, mar, meio-ambiente, ativismo, viagens e reflexões sobre o mundo em que estamos vivendo. Chamo atenção para esse episódio com a Tsitsinna Juruna em que ela conta sobre o seu povo Xavante, sobre os biomas brasileiros, entre outros assuntos que precisamos estar mais atentos.
Kaê Guajajara é uma indígena brasileira que ganhou uma matéria caprichada no The Guardian sobre o seu trabalho musical. A artista coloca uma perspectiva sociopolítica nas músicas que produz e se conecta com um movimento cultural recente que ganhou popularidade entre os artistas indígenas urbanos, conhecido como futurismo indígena. Na entrevista ela fala: “Tenho medo de me embranquecer. Tenho que ter cuidado para manter minhas raízes e cumprir minha missão: me infiltrar em estruturas de poder que afirmam que os povos indígenas não existem mais.” Para quem se surpreender com indígenas produzindo rap, trap, funk, heavy metal, convido a conhecer o YPY Festival - Música Indígena, pois irá se surpreender ainda mais.
Quem também tem tido uma vida bem intensa no meio dessa pandemia é a Amanda Palmer. Eu admiro como ela está sempre em constante movimento, seja através da sua newsletter pessoal e agora com o ótimo podcast “The Art of Asking Everything” que, como ela mesma diz, é para conversar sobre coisas difíceis e desconfortáveis com seus entrevistados. Uma novidade para quem é fã de Palmer, ela anunciou um novo álbum para celebrar seus 20 anos do The Dresden Dolls, que sairá no dia 30, e o novo filme “The Dresden Dolls Return to Paradise”, que será lançado no dia 31 de outubro.
Eu, aqui caminhando para a meia idade, tenho me interessado por leituras sobre “envelhecimento”. Mas o assunto deveria ser de interesse de todos, pois demoramos tanto pra nos interessar por ele, que quando chega a hora de vivê-lo, não nos sentimos preparadas. A Revista Gama fez um especial sobre “Como envelhecer bem”, que tem uma entrevista com a jornalista Rosana Hermann, que eu admiro bastante, e um podcast com a Mariza Tavares, que se diz “aprendiz da velhice”, em que ela afirma que a velhice precisa ser repaginada. Eu concordo!
Para quem se interessa pelo assunto, eu convido a conhecer o She Talks, que discute sobre o envelhecimento feminino, e ler essa entrevista ótima com a DJ Annie Nigthingale, que tem 80 anos e foi a primeira radialista mulher na BBC Radio 1 em 1970, onde é a apresentadora mais antiga da casa.
Rolou neste fim de semana o esperado show da Billie Eilish que, de acordo com a Rolling Stone, foi um dos raros concertos virtuais feitos da maneira correta.
Eu sou uma grande fã da Eli Iwasa, DJ e dona do Caos (club em Campinas). Ela deu uma entrevista para a Elástica sobre a reabertura de seu club pós-quarentena no formato de bar e sobre como enxerga o novo normal na música eletrônica.
Estão chegando as eleições municipais no Brasil 2020, que é o ano com mais candidaturas negras da história. A Bianca Santana chama a nossa atenção sobre nossas escolhas na hora de votar. Ela mandou esse recado importante: “Já pensou que vergonha, neste 2020 de tanta postagem de tela preta no Instagram, seguirmos elegendo uma maioria de brancos?”.
A HBO nos brindou com “Sex and the City” no início dos anos 2000 e com “Girls” e a Lena Dunham no início da década de 2010. Já em 2020 nos apresentou a Michaela Coel com “I May Destroy You”, a melhor série (e a mais necessária) que assisti esse ano. A década é da Michaela. Refleti muito nessas três séries, suas criadoras e a época em que cada uma foi lançada. Fui pesquisar para ver o que eu encontrava e cheguei em dois textos excelentes a respeito: O primeiro fala o que “I May Destroy You” conseguiu dizer sobre as millenials que “Girls” não conseguiu; e o segundo é um artigo do Guardian falando o porquê a Michaela Coel é a verdadeira “gamechanger” da TV. Para mim a série trouxe muitas coisas necessárias e algumas impossíveis de eu não me reconhecer nelas.
Para finaliza deixo três dicas:
A mulher do futuro, tema discutido pela Maria Homem no último TEDxSãoPaulo;
A história inspiradora de Brownie Wise, que transformou a Tupperware num império com um pote de plástico para guardar comida;
Dica da newsletter Chicas & Dicas, que tem sempre textos autorais, muitas dicas bacanas e um clube do livro.
Espero que gostem da novidade, que enviem dicas de mulheres maravilhosas que vocês conhecem e indiquem as amigas geniais também, pois eu vou adorar conhecê-las. <3
Despeço-me com uma playlist com algumas das minhas artistas favoritas, que têm me inspirado ao longo da minha vida, que fiz para dar boas-vindas para a Ayra, que nasceu no meio da pandemia e é filha da Vanessa, minha amiga-irmã.
Tchau e nos encontramos em breve.
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