dia desses fui dormir um pouco incomodada, pensando na mania que temos de transformar tudo em "gente". a inteligência artificial fascina pela capacidade de emulação (ou talvez pela nossa fragilidade diante da linguagem gentil de uma máquina que nos obedece) mas ganharíamos mais enxergando-a como uma calculadora aprimorada. depois, às portas do mundo dos sonhos, comecei a extrapolar meu pensamento sobre as representações de alienígenas, a vontade de dar pernas, braços, cabeça, um desejo de colonizar a esses seres. quase uma falta de criatividade na representação geral sobre "criaturas", suas conformações e intenções.
o medo de ser substituído por uma calculadora (ou por um extraterrestre) só faz sentido se você acredita que o que robôs fazem o mesmo que nós. e gostei como você coloca no texto que não, não fazem. e não fazem justamente por falta de "emoção, contexto, desejo, gosto e estética".
Adorei a comparação com ETs e calculadora. Só que no caso da IA, acho que nós que estamos correndo o risco de ser colonizado por uma máquina. Imagina como as pessoas falarão em breve? Mas adorei ler que a IA tem dificuldade pra se comunicar com alphas. Sei que isso pode ser temporário, mas bem que esta geração poderia dificultar um bocado pra IA.
Já repassando sua claríssima percepção do mundo novo!
Minha primeira reação nao IA: nao preciso recorrer a ela para saber que: mais ela se repete, que mais ela parece transformar, ela é mais da mesma coisa!
Ao contrario dela, somos uma colcha de retalhos que se expressa com vida! Ela nao é minha amiga porque nao sabe quem eu sou! Nao tenho medo dela. Tenho medo de mim!
dia desses fui dormir um pouco incomodada, pensando na mania que temos de transformar tudo em "gente". a inteligência artificial fascina pela capacidade de emulação (ou talvez pela nossa fragilidade diante da linguagem gentil de uma máquina que nos obedece) mas ganharíamos mais enxergando-a como uma calculadora aprimorada. depois, às portas do mundo dos sonhos, comecei a extrapolar meu pensamento sobre as representações de alienígenas, a vontade de dar pernas, braços, cabeça, um desejo de colonizar a esses seres. quase uma falta de criatividade na representação geral sobre "criaturas", suas conformações e intenções.
o medo de ser substituído por uma calculadora (ou por um extraterrestre) só faz sentido se você acredita que o que robôs fazem o mesmo que nós. e gostei como você coloca no texto que não, não fazem. e não fazem justamente por falta de "emoção, contexto, desejo, gosto e estética".
Adorei a comparação com ETs e calculadora. Só que no caso da IA, acho que nós que estamos correndo o risco de ser colonizado por uma máquina. Imagina como as pessoas falarão em breve? Mas adorei ler que a IA tem dificuldade pra se comunicar com alphas. Sei que isso pode ser temporário, mas bem que esta geração poderia dificultar um bocado pra IA.
que boa lembrança esse texto do Jim Jamursch! uma vez imprimi uma copia dele e colei em um caderno, e parece que faz cada vez mais sentido :)
Eu não sei se já tinha me deparado com ele, mas amei e salvei pra não esquece-lo.
Já repassando sua claríssima percepção do mundo novo!
Minha primeira reação nao IA: nao preciso recorrer a ela para saber que: mais ela se repete, que mais ela parece transformar, ela é mais da mesma coisa!
Ao contrario dela, somos uma colcha de retalhos que se expressa com vida! Ela nao é minha amiga porque nao sabe quem eu sou! Nao tenho medo dela. Tenho medo de mim!
boa reflexão, também tenho medo de mim <3
Bravo Lalai!
Qdo eu estiver em Berlim posso te conhecer em um cafezinho qualquer?
Gosto muito dos seus pontos de vista.
Se te interessar estou no Instagram: bettinalenci.escritos
Vou adorar o café. Só me chamar que eu vou. ❤️
no fundo, sempre vai faltar humanidade à inteligência artificial…
Exato, mas que às vezes ela engana, ela engana.