Lalai, que bonito! Este texto me bateu como a tradução do que é cultura e como os corpos e a beleza se manifestam em cada lugar. Adorei. Também Léxico recentemente, bem devagar, e que obra! <3
Ainda não consegui me aproveitar do FKK em Munique, onde moro, mesmo sendo tão entusiasta da nudez. Já passei por "praias de rio" por aqui com gente nadando, peladona, mas algo ainda me impede de ir lá e participar. Talvez me falte companhia pra tal? Ou uma primeira vez inaugural? Bem, veremos conforme o tempo passa. Outra coisa curiosa a ver com nudez é o comentário que rola as vezes no trabalho: "no inverno iremos à sauna", dizem. Fico pensando como vai ser ir à sauna — todos peladões, como é de praxe aqui — com a galera do trabalho. Pai celestial, oremos.
Hmmm.... sauna é uma questão e olha que ela é costume oficial na família do marido, que é sueco, e todos têm sauna em casa. Eu sempre ia na sauna de biquíni até entender que ninguém considera o ato muito higiênico. Então eu me enrolo na toalha e fico meio como as ninfas da pintura acima! Hahahahaha
Tsaaaa meu bem, que news matadora. Dicas e links maravilhosos! Tenho algo polêmico, não gostei muito de Léxico Familiar mas sei que tô errada hahaha. Pra mim a leitura se deu de forma meio arrastada, mas tenho vontade de ler outros livros dela. A Alba de Cespedes, mal comparando, achei mais animada kkk
Sobre corpo e nudez, temos camadas de séculos e séculos ali pra trabalhar né. Um ponto que pode ser interessante é pensar que, ainda que o corpo esteja nu, ele não está totalmente livre sempre - cremes, exercícios, procedimentos estéticos mais ou menos invasivos, marcas na pele e até a própria postura corporal são elementos culturais que intervêm neste corpo aparentemente revelado. Amo esse tema e adorei demais essa edição!
Nossa, vi que nunca respondi o seu comentário. Que feio! Eu acho que entendo o fato de vc não ter gostado de "Léxico Familiar", pois ele é um livro muito peculiar. A simplicidade do dia-a-dia e tudo muito na entrelinha com os dramas sendo contados de uma maneira... hmmm... sem drama? Talvez seja o tom que não muda mesmo quando o mundo está desabando. Talvez eu tenha gostado por isso. Btw, gostei das suas observações sobre o corpo. Concordo bastante... e, por aqui, eu ando bem empenhada e deixá-lo mais satisfatório quando eu o olho no espelho. Estou ficando feliz e animada com o resultado. <3
Delícia de Espiral, como sempre. E uma honra ver o Nexialist por aqui <3
Essa transformação de adotar a nudez como parte de si é linda de mais. Vejo como um símbolo do efeito que a cultura ao nosso redor tem em nós. Sinto que no Brasil existe uma pressão muito maior de ser jovem e belo do que por esses lados. Sempre lembro daquela frase da Caroline Caldwell: Em uma sociedade que lucra com a sua insegurança, gostar de si mesmo é um ato rebelde. Então bora fazer mais peladice, porque é libertador de mais.
Lalai, que bonito! Este texto me bateu como a tradução do que é cultura e como os corpos e a beleza se manifestam em cada lugar. Adorei. Também Léxico recentemente, bem devagar, e que obra! <3
Sim! E o que é mais importante em cada cultura. 😘
Ainda não consegui me aproveitar do FKK em Munique, onde moro, mesmo sendo tão entusiasta da nudez. Já passei por "praias de rio" por aqui com gente nadando, peladona, mas algo ainda me impede de ir lá e participar. Talvez me falte companhia pra tal? Ou uma primeira vez inaugural? Bem, veremos conforme o tempo passa. Outra coisa curiosa a ver com nudez é o comentário que rola as vezes no trabalho: "no inverno iremos à sauna", dizem. Fico pensando como vai ser ir à sauna — todos peladões, como é de praxe aqui — com a galera do trabalho. Pai celestial, oremos.
Hmmm.... sauna é uma questão e olha que ela é costume oficial na família do marido, que é sueco, e todos têm sauna em casa. Eu sempre ia na sauna de biquíni até entender que ninguém considera o ato muito higiênico. Então eu me enrolo na toalha e fico meio como as ninfas da pintura acima! Hahahahaha
Tsaaaa meu bem, que news matadora. Dicas e links maravilhosos! Tenho algo polêmico, não gostei muito de Léxico Familiar mas sei que tô errada hahaha. Pra mim a leitura se deu de forma meio arrastada, mas tenho vontade de ler outros livros dela. A Alba de Cespedes, mal comparando, achei mais animada kkk
Sobre corpo e nudez, temos camadas de séculos e séculos ali pra trabalhar né. Um ponto que pode ser interessante é pensar que, ainda que o corpo esteja nu, ele não está totalmente livre sempre - cremes, exercícios, procedimentos estéticos mais ou menos invasivos, marcas na pele e até a própria postura corporal são elementos culturais que intervêm neste corpo aparentemente revelado. Amo esse tema e adorei demais essa edição!
Nossa, vi que nunca respondi o seu comentário. Que feio! Eu acho que entendo o fato de vc não ter gostado de "Léxico Familiar", pois ele é um livro muito peculiar. A simplicidade do dia-a-dia e tudo muito na entrelinha com os dramas sendo contados de uma maneira... hmmm... sem drama? Talvez seja o tom que não muda mesmo quando o mundo está desabando. Talvez eu tenha gostado por isso. Btw, gostei das suas observações sobre o corpo. Concordo bastante... e, por aqui, eu ando bem empenhada e deixá-lo mais satisfatório quando eu o olho no espelho. Estou ficando feliz e animada com o resultado. <3
Delícia de Espiral, como sempre. E uma honra ver o Nexialist por aqui <3
Essa transformação de adotar a nudez como parte de si é linda de mais. Vejo como um símbolo do efeito que a cultura ao nosso redor tem em nós. Sinto que no Brasil existe uma pressão muito maior de ser jovem e belo do que por esses lados. Sempre lembro daquela frase da Caroline Caldwell: Em uma sociedade que lucra com a sua insegurança, gostar de si mesmo é um ato rebelde. Então bora fazer mais peladice, porque é libertador de mais.
Uau, amei essa frase da Caldwell, que eu não conhecia. Vou imprimir e enquadrar! <3