"Não é triste porque não tem ruptura" - adorei essa ideia! Eu também me mudei pra outro país há anos e senti como minhas amizades no Brasil ou se transformaram, ou se terminaram. Mas sem mágoa, sem ressentimento. Simplesmente o que era deixou de ser e se tornou lembrança.
A sede de pertencimento nos leva a lugares difíceis.
Mesmo tendo sofrido com isso na adolescência - quem não? - ainda visitei muito esse lugar na vida adulta.
Acredito que ainda visito as vezes, até notar que estou lá e lembrar da importância de ser eu para mim, e que nem todos por mais que a gente ame ter por perto, se encaixarão nesse eu.
Quando cita a ânsia de viver uma vida além da nossa, me fez pensar no quanto eu leio desde adolescente, com um prazer enorme em visitar outros locais e viver outras experiência por meio dos livros. Demorei pra notar que era minha fuga, não que isso tenha mudado meu amor pela leitura, mas perceber é sempre o primeiro passo para tornar algo real e poder trabalhar com isso.
Li milhares de romances e na sede de ter o meu, entrei em confusões ou me frustrei procurando algo que não existe.
Hoje aos 30 tento todos os dias ser mais gentil com minha vida e com o que é real pra mim, para que eu possa ser gentil e 'o amigo' de quem esta comigo de verdade.
Lendo o seu texto, me levei para um lugar remoto da minha vida em que agradar o outro era o meu lema, o que nada mais é do que querer pertencer. Não desagrado para ser aceita. Confesso nunca ter trabalhado isso nem mesmo na terapia, pois ficou ali escondido em algum lugar da minha mente, mas obrigada por trazer isso à tona. A literatura foi para mim também um refúgio confortável, mas hoje vejo que lido com a literatura de uma forma diferente, até mesmo pelo tipo de leitura que busco. Talvez eu procure mais leituras que vão me incomodar do que fazer eu fugir um pouco de mim. Não respondi nada, ne? hahahaha, mas obrigada pelo comentário e leitura (e pelo insight). O meu lema para 2024 é ser mais gentil comigo e com o outro. Seguimos juntas! :)
Fiquei curiosa sobre quais são as consequências (acabei me lembrando do livro marca de nascença, da Nancy Houston, pelos traumas e marcas que vamos carregando por gerações seguidas). Obrigada pela leitura. ❤️
Adorei, baita reflexão! Impossível não se identificar, tanto com a mudança das amizades na vida adulta quanto com a readaptação em outro país com novos amigos. Crescer dói, né?rs. Mas também é massa. Bjs!
meu deus! como crescer dói, mas mas mas, a idade avança e os problemas viram outros (lidar com a decadência física! hahahahaha) e esse lugar de crescer começa a ficar mais gostoso.
"Não é triste porque não tem ruptura" - adorei essa ideia! Eu também me mudei pra outro país há anos e senti como minhas amizades no Brasil ou se transformaram, ou se terminaram. Mas sem mágoa, sem ressentimento. Simplesmente o que era deixou de ser e se tornou lembrança.
Fácil não é, mas vamos nos acostumando. Que fiquem as boas lembranças. ❤️
Foi um texto gostoso de ler, obrigada!
A sede de pertencimento nos leva a lugares difíceis.
Mesmo tendo sofrido com isso na adolescência - quem não? - ainda visitei muito esse lugar na vida adulta.
Acredito que ainda visito as vezes, até notar que estou lá e lembrar da importância de ser eu para mim, e que nem todos por mais que a gente ame ter por perto, se encaixarão nesse eu.
Quando cita a ânsia de viver uma vida além da nossa, me fez pensar no quanto eu leio desde adolescente, com um prazer enorme em visitar outros locais e viver outras experiência por meio dos livros. Demorei pra notar que era minha fuga, não que isso tenha mudado meu amor pela leitura, mas perceber é sempre o primeiro passo para tornar algo real e poder trabalhar com isso.
Li milhares de romances e na sede de ter o meu, entrei em confusões ou me frustrei procurando algo que não existe.
Hoje aos 30 tento todos os dias ser mais gentil com minha vida e com o que é real pra mim, para que eu possa ser gentil e 'o amigo' de quem esta comigo de verdade.
Lendo o seu texto, me levei para um lugar remoto da minha vida em que agradar o outro era o meu lema, o que nada mais é do que querer pertencer. Não desagrado para ser aceita. Confesso nunca ter trabalhado isso nem mesmo na terapia, pois ficou ali escondido em algum lugar da minha mente, mas obrigada por trazer isso à tona. A literatura foi para mim também um refúgio confortável, mas hoje vejo que lido com a literatura de uma forma diferente, até mesmo pelo tipo de leitura que busco. Talvez eu procure mais leituras que vão me incomodar do que fazer eu fugir um pouco de mim. Não respondi nada, ne? hahahaha, mas obrigada pelo comentário e leitura (e pelo insight). O meu lema para 2024 é ser mais gentil comigo e com o outro. Seguimos juntas! :)
Eu não esperava uma resposta (e fiquei bem feliz), logo, respondeu sim! Seguimos juntas ❤️
Eu amo ser sua amiga que não está sempre, mas que sempre está ❤️
Sempre! E saio correndo pra onde precisar se precisar cuidar da Lena. Ou de você. <3
Amo ler Espiral.
Ótima reflexão, Lalai. 🧡
Obrigada pela leitura. <3
Que bom que voltou 🤍 amo ler a Espiral
Eu nunca sumo, não consigo! hahahahaha... preciso do meu holofotezinho para continuar em frente. :)
Ah o pertencimento.
Difícil lidar com ele, né?
Eu estudo constelação familiar, a sensação de não pertencimento traz tantas consequências. Adoro suas partilhas.
Fiquei curiosa sobre quais são as consequências (acabei me lembrando do livro marca de nascença, da Nancy Houston, pelos traumas e marcas que vamos carregando por gerações seguidas). Obrigada pela leitura. ❤️
Me reconheço mt nesse seu texto. E pra mim foi um processo um pouco doloroso aceitar alguns distanciamentos naturais. Mas encaro como "faz parte".
Exato, faz parte tem sido o meu lema! Mas nem por isso deixa de doer um cadinho.
Pensando aqui no show do Ludov
hahahaha, outros eus, outros nós.... restou algo?
Adorei, baita reflexão! Impossível não se identificar, tanto com a mudança das amizades na vida adulta quanto com a readaptação em outro país com novos amigos. Crescer dói, né?rs. Mas também é massa. Bjs!
meu deus! como crescer dói, mas mas mas, a idade avança e os problemas viram outros (lidar com a decadência física! hahahahaha) e esse lugar de crescer começa a ficar mais gostoso.
naquele banco de plástico do boteco no carnaval do rio a gente teve uma conversa. e esse texto prova mais uma vez sobre o que eu falei. ❤️
amei a lembrança! quero continuar esse papo!