Essa fase de abertura em sp não peguei, cheguei já tava pronto. Muitas conquistas mesmo. Até no verde né? Meu marido fala que quando criança sabia qual avenida tinha árvore. Mudou muito! Recife não tem a mesma vibe de praia que o Rio. E acho triste. Também não tem o mesmo calor haha o que acho ótimo. Acredito que o calor influenciou muito a praia ser usada o dia inteiro e a noite. Está rolando projetos e reformas na orla de lá, espero que dê mais vida!
É muito curioso como cada cidade é vivida e como o processo de urbanização e cuidados influenciam né? Acho que quando a gente sai da nossa morada oficial, percebemos isso com mais facilidade. Em Recife tem festas de aniversário nos parques, só que geralmente são das crianças. Mas, infelizmente, não é uma cidade que ocupa as ruas. Sp é o que você falou, não sei se o clima atrapalha tb. Verão tem muita chuva e no inverno tem o frio. Aqui no Rio é puro fervo urbano. Tudo é na rua, tudo é tomado, acho isso bonito. Às vezes fica meio caótico, confesso hahaha mas, tudo bem. A cidade dá a sensação de estar sempre viva.
Conversa [Ekkehard Ehlers Remix] // 48:43 do Album Commotus é uma explosão. Uma explosão rouca e sussurrada. Uma historia boa de ouvir ao pé do ouvido.
Li a news só pensando nesse novo plano diretor pra São Paulo, dureza. E acho que vc amar o livro da Surina, “O mundo sem anéis: 100 dias em bicicleta” (acabei de ler a newsletter dela e li a sua). Obrigada pela edição!
adorei essa newsletter! moro em salvador e sempre penso/converso com meus amigos sobre a dificuldade de viver a cidade quando o nosso direito de ir e vir não está garantido. a falta de transporte público obviamente influencia na insegurança de transitarmos pelos espaços públicos, o que tira da gente o sentimento de que aqueles espaços pertencem a todo mundo, e aí ninguém cuida de nada. é um ciclo terrível :( gostei muito dessas iniciativas que você falou, precisamos fortalecer as que já existem por aqui também. ah! e amei o compilado de links no final <3
AAAAA Quando morei em Brisbane AUS, me dei conta de que a cidade é '' das pessoas '' ... aqui no Brasil nunca tive essa mesma sensação, parece que estamos sempre atrapalhando os espaços e nao ocupando da maneira '' correta ''.... Interessante reflexao
Oi Lalai! Adorei essa edição! A privatização do espaço público é um campo enorme de discussão no urbanismo/arquitetura e essas situações também me deixam de cara no chão. Quando fiz intercâmbio na Espanha com 20 e poucos anos, me surpreendeu demais como as pessoas simplesmente ocupavam os espaços de ruas, praças e parques para atividades diversas, sem implicar necessariamente em pagar, e como no Brasil isso era raro. Fiquei encantada, a gente usar a expressão bora sair pra "vivir la calle?" <3. Anos depois, minha pesquisas de mestrado sobre o metrô de São Paulo focou na dimensão de espaço público das estações e como alguns projetos permitiam mais que isso acontecesse (São Bento, Liberdade), enquanto outro mais contemporâneos os privatizavam (Luz linha amarela), chegando mesmo ao cúmulo de implantar os acessos de estações praticamente em shoppings (Santa Cruz). Mas graças às deusas e aos que lutam pelo direito à cidade, essa perspectiva vem mudando muito. Essa iniciativa que vc falou de Barcelona é muito legal, a de Paris, da cidade de "15 minutos" também. Dá muito pano pra manga isso de querer viver a cidade com liberdade <3
Beijos!!
ps. como você faz pra inserir esse ícones coloridinhos lindos ao longo do texto? Eu ja tentei procurar por aqui e nao achei kkkrying
Espiral #85: Ocupação do espaço público
Agora com vontade de jogar todas as leituras do mestrado pro alto e fugir pra algum lugar tranquilo pra ler “A vida pela frente” ❤️
Essa fase de abertura em sp não peguei, cheguei já tava pronto. Muitas conquistas mesmo. Até no verde né? Meu marido fala que quando criança sabia qual avenida tinha árvore. Mudou muito! Recife não tem a mesma vibe de praia que o Rio. E acho triste. Também não tem o mesmo calor haha o que acho ótimo. Acredito que o calor influenciou muito a praia ser usada o dia inteiro e a noite. Está rolando projetos e reformas na orla de lá, espero que dê mais vida!
É muito curioso como cada cidade é vivida e como o processo de urbanização e cuidados influenciam né? Acho que quando a gente sai da nossa morada oficial, percebemos isso com mais facilidade. Em Recife tem festas de aniversário nos parques, só que geralmente são das crianças. Mas, infelizmente, não é uma cidade que ocupa as ruas. Sp é o que você falou, não sei se o clima atrapalha tb. Verão tem muita chuva e no inverno tem o frio. Aqui no Rio é puro fervo urbano. Tudo é na rua, tudo é tomado, acho isso bonito. Às vezes fica meio caótico, confesso hahaha mas, tudo bem. A cidade dá a sensação de estar sempre viva.
Oi, Lalai, estou ouvindo freneticamente Lucrecia Dalt, você conhece? Lembrei de você! -
Conversa [Ekkehard Ehlers Remix] // 48:43 do Album Commotus é uma explosão. Uma explosão rouca e sussurrada. Uma historia boa de ouvir ao pé do ouvido.
🧡
Li a news só pensando nesse novo plano diretor pra São Paulo, dureza. E acho que vc amar o livro da Surina, “O mundo sem anéis: 100 dias em bicicleta” (acabei de ler a newsletter dela e li a sua). Obrigada pela edição!
adorei essa newsletter! moro em salvador e sempre penso/converso com meus amigos sobre a dificuldade de viver a cidade quando o nosso direito de ir e vir não está garantido. a falta de transporte público obviamente influencia na insegurança de transitarmos pelos espaços públicos, o que tira da gente o sentimento de que aqueles espaços pertencem a todo mundo, e aí ninguém cuida de nada. é um ciclo terrível :( gostei muito dessas iniciativas que você falou, precisamos fortalecer as que já existem por aqui também. ah! e amei o compilado de links no final <3
AAAAA Quando morei em Brisbane AUS, me dei conta de que a cidade é '' das pessoas '' ... aqui no Brasil nunca tive essa mesma sensação, parece que estamos sempre atrapalhando os espaços e nao ocupando da maneira '' correta ''.... Interessante reflexao
Oi Lalai! Adorei essa edição! A privatização do espaço público é um campo enorme de discussão no urbanismo/arquitetura e essas situações também me deixam de cara no chão. Quando fiz intercâmbio na Espanha com 20 e poucos anos, me surpreendeu demais como as pessoas simplesmente ocupavam os espaços de ruas, praças e parques para atividades diversas, sem implicar necessariamente em pagar, e como no Brasil isso era raro. Fiquei encantada, a gente usar a expressão bora sair pra "vivir la calle?" <3. Anos depois, minha pesquisas de mestrado sobre o metrô de São Paulo focou na dimensão de espaço público das estações e como alguns projetos permitiam mais que isso acontecesse (São Bento, Liberdade), enquanto outro mais contemporâneos os privatizavam (Luz linha amarela), chegando mesmo ao cúmulo de implantar os acessos de estações praticamente em shoppings (Santa Cruz). Mas graças às deusas e aos que lutam pelo direito à cidade, essa perspectiva vem mudando muito. Essa iniciativa que vc falou de Barcelona é muito legal, a de Paris, da cidade de "15 minutos" também. Dá muito pano pra manga isso de querer viver a cidade com liberdade <3
Beijos!!
ps. como você faz pra inserir esse ícones coloridinhos lindos ao longo do texto? Eu ja tentei procurar por aqui e nao achei kkkrying