Oi, Lalai! Me senti acolhida nessa edição. Desde que mudei de São Paulo pra Helsinki minha vida profissional virou um eita atrás de eita. A mudança de cenário me empurrou para uma zona de aprendizado que eu não estava esperando. Em SP eu precisava de remendos para sobreviver na correria, e aqui a correria não existe.
Agora que sobra espaço e tempo para autenticidade, estou avaliando o que sai e o que fica. Essas coisas ficam bonitas num texto, mas, puxa vida, como são doloridas de viver.
P.s.: fiquei curiosa para entender o tipo de trabalho que você oferece.
Obrigada pela mensagem. Eu concordo que no texto fica mais bonito enquanto na vida, pode ser difícil demais. Aqui oscilo entre achar que fiz a escolha certa e/ou repensar num retorno para SP, algo que começou a me cutucar desde a minha última ida há duas semanas para SP.
Sobre o trabalho, empresas e/ou pessoas visitam Berlim para "estudo de campo". Vou chamar assim, porque talvez dê para visualizar melhor. Querem ver tendências, novos movimentos e referências dentro das áreas que atuam ou de territórios da marca, por exemplo. Eu crio uma agenda de experiência, talks e passeios que estejam alinhados a essa busca. É um "viagem de experiência", "estudo de campo" ou uma "viagem de inovação". Cada um dá um nome. Deu para captar? :)
Eu só voltei para o Brasil uma vez desde que mudei, mas te entendo. Voltei com a sensação de que queria trabalhar com/para o Brasil, não necessariamente morar lá.
Sobre o seu trabalho: Que demais! Entendi sim. Deve ser uma delícia de planejar e de vivenciar. Estou estudando Futures Thinking e essa é uma dinâmica que parece maravilhosa para brainstorm e imaginação de futuros possíveis. Tem algo online disponível?
Ah, que demais. Eu tenho vontade de estudar esse tema, que me interessa muito. Não tenho nada on-line. Fiz 4 projetos até o momento é agora estou estruturando um portfólio /apresentação. Compartilharei quando estiver pronto. ;)
lalai, amei acompanhar a reflexão. nunca tinha parado para pensar sobre o lance do choque do brasileiro médio (?) com coisas que são resolvidas aqui, mas são tabu no Brasil. acho que me enfiei na minha bolha hiperpolitizada de amigos e passei batido por essa observação. bom demais enxergar isso pelos seus olhos.
Li em um fôlego só e ameeei, um hino essa edição. Minha parte preferida e que certamente levo pra mim é a zona de aprendizado, que não deveria ser tratada como desconforto. As novas gerações (generalizando aqui) não parecem valorizar muito a educação nem o aprendizado - e os processos são algo absolutamente valioso, são eles que abrem mundos e trazem autoconhecimento. É tão maluco que, em um mundo que enaltece a terapia, o autoconhecimento seja vivenciado ou exposto como uma coisa tão superficial. Por outro lado, também desconfio da imposição de ter que sair da zona de conforto e da criação de narrativas sobre isso - as vezes a pessoa parece buscar mais uma nova narrativa do que aprender a existir de outro modo. Estou viajando loucamente aqui, amo
Hahahahaha, adoro suas viagens! Você traz também esse lugar da imposição que eu sou contra. Quer ficar na zona de conforto, fique, é gostoso também. Acho que chegará um momento que vou almejá-la. Btw, fiquei curiosa como anda a relação da geração Z com terapia... pesquisei e saí correndo, mas parece que não vai bem.
Lalai, que edição incrível. Vi muito a minha experiência quando você fala que sair da zona de conforto é entrar na zona de aprendizagem. Eu estou nela desde o meu burnout, e é um desafio enorme (delicioso pra quem gosta de desafios). O meu jeito de lidar com isso é ter mais um apego à prática do que aos resultados. Amar o que faço no dia a dia e fazer porque amo é o que me aterra!
que delícia ler isso! Na minha nova fase, totalmente desconfortável, mas também com muitos aprendizados, eu tenho focado bastante no processo, mais do que no resultado, afinal é nele que a gente aprende. E, assistindo daqui, eu te digo que você está no caminho certo. :)
Adorei sua fala sobre desconforto e me sinto conectada com muitos parágrafos (até ri em alguns) já que também estou vivendo a vibração de uma outra cidade. Mas fiquei maravilhada mesmo foi com o link de tudo isso com o texto sobre fazer o que quer. Foi como fechar o círculo do tema. ❤️ Obrigada pela indicação e por esse repertório tão bom.
Oi, Lalai! Me senti acolhida nessa edição. Desde que mudei de São Paulo pra Helsinki minha vida profissional virou um eita atrás de eita. A mudança de cenário me empurrou para uma zona de aprendizado que eu não estava esperando. Em SP eu precisava de remendos para sobreviver na correria, e aqui a correria não existe.
Agora que sobra espaço e tempo para autenticidade, estou avaliando o que sai e o que fica. Essas coisas ficam bonitas num texto, mas, puxa vida, como são doloridas de viver.
P.s.: fiquei curiosa para entender o tipo de trabalho que você oferece.
Obrigada pela mensagem. Eu concordo que no texto fica mais bonito enquanto na vida, pode ser difícil demais. Aqui oscilo entre achar que fiz a escolha certa e/ou repensar num retorno para SP, algo que começou a me cutucar desde a minha última ida há duas semanas para SP.
Sobre o trabalho, empresas e/ou pessoas visitam Berlim para "estudo de campo". Vou chamar assim, porque talvez dê para visualizar melhor. Querem ver tendências, novos movimentos e referências dentro das áreas que atuam ou de territórios da marca, por exemplo. Eu crio uma agenda de experiência, talks e passeios que estejam alinhados a essa busca. É um "viagem de experiência", "estudo de campo" ou uma "viagem de inovação". Cada um dá um nome. Deu para captar? :)
Eu só voltei para o Brasil uma vez desde que mudei, mas te entendo. Voltei com a sensação de que queria trabalhar com/para o Brasil, não necessariamente morar lá.
Sobre o seu trabalho: Que demais! Entendi sim. Deve ser uma delícia de planejar e de vivenciar. Estou estudando Futures Thinking e essa é uma dinâmica que parece maravilhosa para brainstorm e imaginação de futuros possíveis. Tem algo online disponível?
Ah, que demais. Eu tenho vontade de estudar esse tema, que me interessa muito. Não tenho nada on-line. Fiz 4 projetos até o momento é agora estou estruturando um portfólio /apresentação. Compartilharei quando estiver pronto. ;)
Maravilha! Estarei por aqui atenta :)
zona de aprendizado! sim!
lalai, amei acompanhar a reflexão. nunca tinha parado para pensar sobre o lance do choque do brasileiro médio (?) com coisas que são resolvidas aqui, mas são tabu no Brasil. acho que me enfiei na minha bolha hiperpolitizada de amigos e passei batido por essa observação. bom demais enxergar isso pelos seus olhos.
vida longa a Espiral!
obrigada <3
Que lindo isso! 🥰🥰🥰
Li em um fôlego só e ameeei, um hino essa edição. Minha parte preferida e que certamente levo pra mim é a zona de aprendizado, que não deveria ser tratada como desconforto. As novas gerações (generalizando aqui) não parecem valorizar muito a educação nem o aprendizado - e os processos são algo absolutamente valioso, são eles que abrem mundos e trazem autoconhecimento. É tão maluco que, em um mundo que enaltece a terapia, o autoconhecimento seja vivenciado ou exposto como uma coisa tão superficial. Por outro lado, também desconfio da imposição de ter que sair da zona de conforto e da criação de narrativas sobre isso - as vezes a pessoa parece buscar mais uma nova narrativa do que aprender a existir de outro modo. Estou viajando loucamente aqui, amo
Hahahahaha, adoro suas viagens! Você traz também esse lugar da imposição que eu sou contra. Quer ficar na zona de conforto, fique, é gostoso também. Acho que chegará um momento que vou almejá-la. Btw, fiquei curiosa como anda a relação da geração Z com terapia... pesquisei e saí correndo, mas parece que não vai bem.
Lalai, que edição incrível. Vi muito a minha experiência quando você fala que sair da zona de conforto é entrar na zona de aprendizagem. Eu estou nela desde o meu burnout, e é um desafio enorme (delicioso pra quem gosta de desafios). O meu jeito de lidar com isso é ter mais um apego à prática do que aos resultados. Amar o que faço no dia a dia e fazer porque amo é o que me aterra!
que delícia ler isso! Na minha nova fase, totalmente desconfortável, mas também com muitos aprendizados, eu tenho focado bastante no processo, mais do que no resultado, afinal é nele que a gente aprende. E, assistindo daqui, eu te digo que você está no caminho certo. :)
Adorei sua fala sobre desconforto e me sinto conectada com muitos parágrafos (até ri em alguns) já que também estou vivendo a vibração de uma outra cidade. Mas fiquei maravilhada mesmo foi com o link de tudo isso com o texto sobre fazer o que quer. Foi como fechar o círculo do tema. ❤️ Obrigada pela indicação e por esse repertório tão bom.
obrigada por inspirar! <3