desde que eu li tua news sobre os bares de audição fiquei com vontade de conhecer algum e fiquei pensando se rolaria em são paulo. agora nos últimos meses, esses três viraram hype e como tal, já está cheio de review no tiktok, mas em nenhum deles me pareceu um lugar de escuta, apreciação. teu texto corroborou isso e, de fato, somos fofoqueiros, queremos prosear. ainda assim, tá na minha lista conhecer o matiz e o dõmo e passar umas horinhas só com um drink e a música como companhia.
Acho que esse lugar de apreciação vai rolar mesmo em sessões destinadas a isso, como acontece em Berlim. Mas aí vai depender de cada dono de cada um desses bares criar essa agenda. Um deles aqui faz essas audições às segundas, que são dias mais tranquilos... aí vc reserva a mesa e quando solta o disco, vc fica caladinha com seu drink até acabar.
Sinto que o Brasil não saberá aproveitar de fato a essência dos listening bars. Fiquei curiosa para conhecer esses citados em SP, mas já imagino o estresse que enfrentarei que é característico da cidade.
fui no domo sozinha e foi irritante, tudo que ouvi foram pessoas falando muito alto. decidi esperar esse hype passar em sp pra visitar os outros, já q não tenho investidores pra abrir um bar exatamente na vibe q vc disse q foi nos bares no Japão rsrsrs sonhoooo ir num desse em sp, em que as pessoas apenas escutem o som com um drink e mais nada.
Hey, arrepiada com essa edição. Eu lidero a maior comunidade digital de pessoas com perda auditiva da América Latina que usam próteses auditivas. Eu mesma sou completamente surda mas posso ouvir tudo com dois ouvidos biônicos (implante coclear). Fica o convite para entrar pro Clube dos Surdos Que Ouvem! Ah: não existe isso de % quando falamos de perda auditiva (tenho um post detalhado no site explicando). Sempre que vou a bares e restaurantes saio praguejando a “música ambiente” que torna as falas em gritos e o entendimento, terrível. Bjs
Opa, vou dar uma olhada e procurar o post sobre não ter % de perda auditiva. Mas enfim, a minha audição esquerda é comprometida e convivo diariamente com esse zumbido infernal no ouvido. Quanto mais silêncio, pior pra mim. Obrigada por comentar. <3
Lalai, gostei bastante da edição pois conversei essa semana com o Matheus Leston, que fez o identidade visual de um bar de audição novo (não sei se foi um desses), e fiquei bem curioso com o tema. O que senti falta foi entender que tipo de música toca, para entender o que esperar (e sacar se o investimento vale a pena, pois é bem alto né).
De resto, sou fã do conceito "slow" e venho eu mesmo criando minha vertente — ao invés do frensi das casas de swing e festas de putaria, organizo surubas afetivas com foco em segurança e conversa... chamadas por uma amiga de "slow sex". Acatei.
Amei o conceito do "slow sex". Sobre o estilo musical varia demais de lugar para lugar. Em São Paulo, eu ouvi muita música brasileira e eletrônica (mais house & disco) nos três. No Japão, por exemplo, eu ouvi jazz e afins na maioria, mas em um deles era mais música eletrônica. Aqui em Berlim, um deles toca música brasileira, jazz, soul, blues... O que rola em todos, tanto lá quanto cá, é DJs levarem seus vinis, que quase não saem de casa, para tocar. Então é sempre de uma boa mistura, no geral eu só ouvi música que gostei. Ah, e conheço o Matheus, nao sabia que ele estava envolvido em um deles. Vou pesquisar.
Adoro bares assim! Em Paris tem um que adoro, o Bambino. Não sabia que não era de bom tom conversar neles rs Acho que gosto justamente porque dá pra conversar e ouvir música ao mesmo tempo. A música parece alta o suficiente pra curtir com qualidade mas sem fazer com que a gente tenha que gritar pra conversar. Amei essa edição 🥰
Uau, não conheço! Já quero! Acho que o lance de não conversar é mais em alguns bem específicos no Japão. Em Berlim tem o Bar Neiro em que o lugar foi concebido de maneira tão intimista e tão focada na música, que todo mundo conversa sussurrando! Mas não precisa, né? O bom sistema de som e acústica é justamente para quem a música não interfira na conversa e vice-versa (mas vamos concordar que no fim das contas não são "bares de audição" e sim "bares com ótimo sistema de som").
Amiga, falei disso no final da minha news dessa semana. Rs. Vou inclusive escrever sobre o novo bar aqui do Rio e trazer esse seu texto como ref. Mas aqui no Rio, a galera vai ter que educar muitoooooo o público.
Hahaha, que desafio! Vou ler sua news... btw, já teve amigo vindo me falar que foi no finde no Matiz e a experiência não foi legal (qdo fui, o serviço estava um pouco confuso, mas atribuí à recente abertura do local, que sempre tem esse tipo de problema). Mas vamos ficar de olho....
Total, fui na abertura do Celeste e tava suuuupppeeerr confuso, principalmente pq eles estão super no hype aqui no Rio. Mas acho que tem uma discussão grande sobre como o brasileiro se comporta nos lugares. Tipo, aqui no Rio, o povo berra pra ficar conversando e o listening que se foda. rs.
Amiga, o lugar tá lindo, a comida é boa, mas tá longe ainda de entregar a experiência por vários motivos. Eu percebi que a galera não entendeu, digo até por mim que achei que tinha uma pista. Botei até meu tênis brilhante. Kkkkkkk.
desde que eu li tua news sobre os bares de audição fiquei com vontade de conhecer algum e fiquei pensando se rolaria em são paulo. agora nos últimos meses, esses três viraram hype e como tal, já está cheio de review no tiktok, mas em nenhum deles me pareceu um lugar de escuta, apreciação. teu texto corroborou isso e, de fato, somos fofoqueiros, queremos prosear. ainda assim, tá na minha lista conhecer o matiz e o dõmo e passar umas horinhas só com um drink e a música como companhia.
Acho que esse lugar de apreciação vai rolar mesmo em sessões destinadas a isso, como acontece em Berlim. Mas aí vai depender de cada dono de cada um desses bares criar essa agenda. Um deles aqui faz essas audições às segundas, que são dias mais tranquilos... aí vc reserva a mesa e quando solta o disco, vc fica caladinha com seu drink até acabar.
na torcida pra isso acontecer por aqui também.
Sinto que o Brasil não saberá aproveitar de fato a essência dos listening bars. Fiquei curiosa para conhecer esses citados em SP, mas já imagino o estresse que enfrentarei que é característico da cidade.
Conversando com amigos, acho que em SP (e em muitos lugares do mundo) a gente ouve, mas não escuta, sabe?
fui no domo sozinha e foi irritante, tudo que ouvi foram pessoas falando muito alto. decidi esperar esse hype passar em sp pra visitar os outros, já q não tenho investidores pra abrir um bar exatamente na vibe q vc disse q foi nos bares no Japão rsrsrs sonhoooo ir num desse em sp, em que as pessoas apenas escutem o som com um drink e mais nada.
Eu desconfio que o lado "escutar" estará cada vez menos presente no ambiente. No fim, apenas se ouve.
Hey, arrepiada com essa edição. Eu lidero a maior comunidade digital de pessoas com perda auditiva da América Latina que usam próteses auditivas. Eu mesma sou completamente surda mas posso ouvir tudo com dois ouvidos biônicos (implante coclear). Fica o convite para entrar pro Clube dos Surdos Que Ouvem! Ah: não existe isso de % quando falamos de perda auditiva (tenho um post detalhado no site explicando). Sempre que vou a bares e restaurantes saio praguejando a “música ambiente” que torna as falas em gritos e o entendimento, terrível. Bjs
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Opa, vou dar uma olhada e procurar o post sobre não ter % de perda auditiva. Mas enfim, a minha audição esquerda é comprometida e convivo diariamente com esse zumbido infernal no ouvido. Quanto mais silêncio, pior pra mim. Obrigada por comentar. <3
Lalai, gostei bastante da edição pois conversei essa semana com o Matheus Leston, que fez o identidade visual de um bar de audição novo (não sei se foi um desses), e fiquei bem curioso com o tema. O que senti falta foi entender que tipo de música toca, para entender o que esperar (e sacar se o investimento vale a pena, pois é bem alto né).
De resto, sou fã do conceito "slow" e venho eu mesmo criando minha vertente — ao invés do frensi das casas de swing e festas de putaria, organizo surubas afetivas com foco em segurança e conversa... chamadas por uma amiga de "slow sex". Acatei.
Amei o conceito do "slow sex". Sobre o estilo musical varia demais de lugar para lugar. Em São Paulo, eu ouvi muita música brasileira e eletrônica (mais house & disco) nos três. No Japão, por exemplo, eu ouvi jazz e afins na maioria, mas em um deles era mais música eletrônica. Aqui em Berlim, um deles toca música brasileira, jazz, soul, blues... O que rola em todos, tanto lá quanto cá, é DJs levarem seus vinis, que quase não saem de casa, para tocar. Então é sempre de uma boa mistura, no geral eu só ouvi música que gostei. Ah, e conheço o Matheus, nao sabia que ele estava envolvido em um deles. Vou pesquisar.
Acabei de ver que foi do matiz mesmo :)
Ah que demais! Acho que ele é o mais bonito dos três (pelo menos no meu senso estético), mas ao escrever a newsletter, sinto que gostei mais do Domo.
Adoro bares assim! Em Paris tem um que adoro, o Bambino. Não sabia que não era de bom tom conversar neles rs Acho que gosto justamente porque dá pra conversar e ouvir música ao mesmo tempo. A música parece alta o suficiente pra curtir com qualidade mas sem fazer com que a gente tenha que gritar pra conversar. Amei essa edição 🥰
Uau, não conheço! Já quero! Acho que o lance de não conversar é mais em alguns bem específicos no Japão. Em Berlim tem o Bar Neiro em que o lugar foi concebido de maneira tão intimista e tão focada na música, que todo mundo conversa sussurrando! Mas não precisa, né? O bom sistema de som e acústica é justamente para quem a música não interfira na conversa e vice-versa (mas vamos concordar que no fim das contas não são "bares de audição" e sim "bares com ótimo sistema de som").
Amiga, falei disso no final da minha news dessa semana. Rs. Vou inclusive escrever sobre o novo bar aqui do Rio e trazer esse seu texto como ref. Mas aqui no Rio, a galera vai ter que educar muitoooooo o público.
Hahaha, que desafio! Vou ler sua news... btw, já teve amigo vindo me falar que foi no finde no Matiz e a experiência não foi legal (qdo fui, o serviço estava um pouco confuso, mas atribuí à recente abertura do local, que sempre tem esse tipo de problema). Mas vamos ficar de olho....
Total, fui na abertura do Celeste e tava suuuupppeeerr confuso, principalmente pq eles estão super no hype aqui no Rio. Mas acho que tem uma discussão grande sobre como o brasileiro se comporta nos lugares. Tipo, aqui no Rio, o povo berra pra ficar conversando e o listening que se foda. rs.
Nao sabia desse Celeste. Adorei o nome, aliás. E, sim, gritamos sem precisar, né? Talvez esses bares só sirvam pra ajudar a gente a poupar garganta.
Amiga, o lugar tá lindo, a comida é boa, mas tá longe ainda de entregar a experiência por vários motivos. Eu percebi que a galera não entendeu, digo até por mim que achei que tinha uma pista. Botei até meu tênis brilhante. Kkkkkkk.
hahahaha, amo!