Estou amando os temas que vem abordando Lalai. Para mim falar sobre a expressão artística, autenticidade, é falar sobre desconforto.
Produzir àquilo que lhe brilha aos olhos, independentemente de qualquer tendência, prestígio etc é muito difícil, pois é preciso sustentar. Confesso que vivo este processo por aqui, tento casa vez mais viver a autenticidade, ao passo que, não nego, sofro para sustentar pois não estamos habituados, muito menos "abertos" a gostar de coisas realmente autênticas. O superficial e "esteticamente ok" imperam e o que chamamos de belo acaba sendo só mais do mesmo, de um jeitinho um pouco diferente.
Eu fiquei sabendo dessa boate pelo Tiktok e pensei imediatamente em você, Lalai!!! Você já entrou? Vale a pena todo esse burburinho? (Estou adotando esses textos sobre expressão artística e criatividade. A verdade é que, se todo mundo fosse de fato artista, a gente não teria artistas… penso nisso às vezes)
Ah, mas não respondi se vale a pena o burburinho. O lugar é de fato incrível, tem um dos melhores set ups de soundsystem do mundo (e eles utilizam só 30% da capacidade porque, caso contrário, as pessoas não conseguiriam ficar na pista). A curadoria é ótima e, no fim das contas, essa “curadoria de pessoas” funciona bem. Raramente se vê gente causando, gente muito bebada e ninguém enche seu saco mesmo que a você tenha decidido curtir a festa pelada. Eu geralmente uso maiô e tênis de corrida pq pode ser bem quente e com tênis de corrida eu não canso de dançar. Hahaha
Tem tudo. Eles sabem, mas hoje acho fácil identificar quem vai causar! O dark room é um lugar a parte. Fui uma vez me divertir com meu marido. Recomendo. Hahahhaha
Que curioso, nunca tinha pensado nisso sobre se todo mundo é artista, não teríamos artistas. Eu costumo ir na Berghain no domingo a tarde. É meu playground por aqui (minha missa dominical). Eu ia muito, mas hoje em dia vou se tem alguém que vai tocar que gosto muito e prefiro ir fora do verão. Também sempre vou quando amigos me visitam e me dão a missão de conseguir entrar. Brinco que, como sou parte da minoria (mulher e meia-idade), eu sempre entro por causa de alguma cota que deve ter. Hahahha
Vou achar e te mando. Ela disse que gosta muito de uma escritora (mas não fala o nome), mas discordou de um texto (que menciona a Agnés Varda). Como o trecho pareceu familiar, eu Google e caí no seu texto.
Estou amando os temas que vem abordando Lalai. Para mim falar sobre a expressão artística, autenticidade, é falar sobre desconforto.
Produzir àquilo que lhe brilha aos olhos, independentemente de qualquer tendência, prestígio etc é muito difícil, pois é preciso sustentar. Confesso que vivo este processo por aqui, tento casa vez mais viver a autenticidade, ao passo que, não nego, sofro para sustentar pois não estamos habituados, muito menos "abertos" a gostar de coisas realmente autênticas. O superficial e "esteticamente ok" imperam e o que chamamos de belo acaba sendo só mais do mesmo, de um jeitinho um pouco diferente.
Bingo! Difícil sair da zona de conforto pq ela é muito quentinha e não nos desafia.
Eu fiquei sabendo dessa boate pelo Tiktok e pensei imediatamente em você, Lalai!!! Você já entrou? Vale a pena todo esse burburinho? (Estou adotando esses textos sobre expressão artística e criatividade. A verdade é que, se todo mundo fosse de fato artista, a gente não teria artistas… penso nisso às vezes)
Ah, mas não respondi se vale a pena o burburinho. O lugar é de fato incrível, tem um dos melhores set ups de soundsystem do mundo (e eles utilizam só 30% da capacidade porque, caso contrário, as pessoas não conseguiriam ficar na pista). A curadoria é ótima e, no fim das contas, essa “curadoria de pessoas” funciona bem. Raramente se vê gente causando, gente muito bebada e ninguém enche seu saco mesmo que a você tenha decidido curtir a festa pelada. Eu geralmente uso maiô e tênis de corrida pq pode ser bem quente e com tênis de corrida eu não canso de dançar. Hahaha
Mas como eles sabem o tipo de gente que vai dar trabalho só olhando para a pessoa? Haha que curioso. Tem dark room e essas coisas também?
Tem tudo. Eles sabem, mas hoje acho fácil identificar quem vai causar! O dark room é um lugar a parte. Fui uma vez me divertir com meu marido. Recomendo. Hahahhaha
Que curioso, nunca tinha pensado nisso sobre se todo mundo é artista, não teríamos artistas. Eu costumo ir na Berghain no domingo a tarde. É meu playground por aqui (minha missa dominical). Eu ia muito, mas hoje em dia vou se tem alguém que vai tocar que gosto muito e prefiro ir fora do verão. Também sempre vou quando amigos me visitam e me dão a missão de conseguir entrar. Brinco que, como sou parte da minoria (mulher e meia-idade), eu sempre entro por causa de alguma cota que deve ter. Hahahha
acho que eu ia morrer de ódio de ficar um tempão na fila e ouvir um “not today”. 😅
A minha primeira vez foram 3 horas de fila e um “not today”. Hahaha sobrevivi e voltei.
Teu texto me fez lembrar de quando estive em Berlim, em 2019. A definição "cru, imperfeito, desconfortável, estranho, mas autêntico" é perfeita!
Ano em que mudei pra cá. E acho que esse “cru….” ainda se acha bastante por aqui (e no mundo), mas tem que querer.
Obrigada pela indicação! ♥️😌🪿🪿🪿🪿🪿
amo sua newsletter :)
Mas eu não tenho nem roupa pra essa indicação!
hahahaha, aliás, vi uma menção indireta à você feita pela Letrux. Achei um luxo (mas não sei se vc viu)
Eu não vi isso???
Vou achar e te mando. Ela disse que gosta muito de uma escritora (mas não fala o nome), mas discordou de um texto (que menciona a Agnés Varda). Como o trecho pareceu familiar, eu Google e caí no seu texto.