Espiral #68: O poder das comunidades
Das comunidades tête-à-tête às DAOs e a minha experiência na DAO FWB (Friends with Benefits)
Olá, eu sou a Lalai e essa é a Espiral, newsletter semanal dedicada a assuntos aleatórios, desde o meu dia a dia em Berlim à música, arte, cultura, inovação e literatura. Mensalmente eu me dedico a destrinchar um tema com profundidade, como a felicidade, comida, comunidades, criatividade e inteligência artificial e um dossiê sobre tendências em Berlim. Considere apoiar a Espiral ou me pague um cafezinho coado, o meu favorito.
Trilha sonora: Fiz uma playlist especial para esta edição com as músicas que têm aquecido meu coração neste inverno.
Eu e a minha história com comunidades
Como chegou muita gente nova na última semana por aqui, eu vou contextualizar a edição repetindo: Eu me mudei de São Paulo para Berlim alguns meses antes da pandemia ser decretada. Para manter minha sanidade mental, busquei conforto em comunidades online, tanto de amigos quanto profissionais, que me trouxeram novos saberes e abriram caminhos inesperados.
Entre uma quarentena e outra, porque aqui tivemos várias, juntei-me com duas amigas para criar uma comunidade em Berlim com um intuito um pouco egoísta, o que por si só era o prenúncio de que poderia dar errado.
O objetivo da minha nova comunidade era criar uma rede internacional de networking com foco profissional, para assim furar a minha bolha que sequer existia. Funcionou por algum tempo, mas morreu na praia. A pandemia reforçou ainda mais a nossa interdependência. Não é mais sobre mim, é sobre nós.
Passei a última semana estudando comunidades e entendi alguns pontos críticos que impediram o seu sucesso, o que me causou um pesar. Em São Paulo eu contava com um ótimo networking e não ter uma rede aqui me fez sentir desnuda.
Eu sempre acreditei no poder das comunidades. Isso começou cedo na vida, afinal quando praticamos uma religião, nós estamos participando de uma comunidade. Eu cresci vendo os meus pais abrindo a nossa casa para estranhos que tinham a mesma fé em comum com a minha família. Vi muita gente sendo confortada e encontrando esperança nesse período. Eu achava que meu pai era um mágico até crescer e entender que tudo era resultado da comunidade que formávamos e como nos apoiamos uns aos outros.
No início dos anos 2000, eu entrei pela primeira vez numa comunidade online. Ela tinha sido criada por góticos que frequentavam o Grind - não confundam com o Grindr que nem existia nessa época. Era uma festa que rolava na ALôca, um club emblemático na história da noite de São Paulo. Falávamos basicamente sobre música, jogávamos conversa fora e promovíamos encontros fora da festa. Foi, inclusive, num desses encontros que eu conheci uma das minhas melhores amigas, a Vanessa Mathias.
As comunidades online começaram a irromper por todos os lados. Eu fui entrando em todas com as quais eu me identificava e logo virei mediadora de uma chamada Ratos de Biblioteca, em que levei o “virtual para o real” promovendo encontros num sebo, em Pinheiros, para dissecarmos as obras de Isaac Asimov.
Nessa mesma época, criei meu segundo blog, “O Cantinho da Lalai”, em homenagem a um amigo virtual que me deu o apelido. Os blogs começaram a dar vida às comunidades e começamos a fazer encontros presenciais de blogueiros.
A partir desses encontros, eu criei a minha primeira comunidade virtual oficial, “A Fruteira da Lalai”, um blog colaborativo sobre festas em que cada participante escolhia o nome de uma fruta para representá-la/o, assim poderíamos contar histórias hilárias que vivíamos na noite de maneira anônima.
A chegada do Orkut em 2004 marcou a proliferação das comunidades online de todos os tipos. Os nomes dados eram uma espécie de meme, como “Eu abro a geladeira para pensar”, em uma época em que os memes ainda não eram ainda populares.
Em 2005, o DJ Renato Lopes me convidou para ser sócia em uma festa que ele queria criar. Eu, que não tinha um mailing e só tinha amigos na cena de rock e ele queria uma festa de house, não titubeei. Acreditando no poder das comunidades online, eu usei o Orkut como aliado, tendo sido uma das promoters pioneiras a usar a rede social para divulgar festas. A festa bombou, criei outras festas, incluindo uma de rock, e virei uma promoter de sucesso por uns bons anos até me aposentar.
Passei a ser contratada como RP por marcas para promover eventos fechados, porque construí um mailing de ouro, e tive uma das minhas festas levadas para dentro do Big Brother Brasil. Tudo isso aconteceu por eu acreditar no poder das comunidades e saber como cuidar bem delas. Por isso, atribuo metade do meu sucesso às comunidades e me frustro porque a minha última tentativa naufragou.
No último mês eu me vi estagnada sentada no cantinho da sala esperando um milagre acontecer. Não sabia como recomeçar aqui em Berlim ao ver uma segunda empreitada naufragar. Dei-me conta de que minha rede é muito pequena e não estava conseguindo me movimentar além dela. Mas como furar a minha bolha? Foi aí que uma amiga me pegou na mão e me levou para um encontro criado por mulheres e para mulheres para discutir blockchain.
Lá eu percebi que eu havia deixado para trás uma das coisas mais importantes da minha vida: as comunidades. Eu me senti acolhida, inspirada e motivada. A minha auto-estima, que andou cambaleando, deu sinal 5G de vida, porque as comunidades são espaços de acolhimento, aprendizado e transformação. Se “todo tipo de sofrimento é sintoma de falta de comunidade”, é provável que era por isso que eu estava sofrendo.
Fiquei tão comovida com as sensações que tive neste dia, que fui a um novo encontro dessa mesma comunidade, dessa vez sozinha, e a sensação foi tão poderosa como na primeira. Desde então eu passei a frequentar alguns meetups com os quais eu me identifico com o tema. Está sendo um reencontro com quem eu sempre fui, uma pessoa que ama construir pontes e conexões.
Eu ouvi um podcast brilhante sobre este assunto, “Reaprendendo a Colaborar: Como construir e sustentar comunidades”, em que os participantes discorrem sobre a confiança construída a partir da vulnerabilidade, pois ao acolher, as pessoas se sentem mais à vontade para serem elas mesmas e, às vezes isso é se permitir ficar vulnerável. E, se confiança é o oposto do medo, eu só me permito ficar vulnerável se eu confio no outro.
E o que une uma comunidade senão o coração?
*Todas as edições da Espiral terão um “prompt” para vocês, leitores, pegando emprestado o termo para conversar com uma inteligência artificial - mas a ideia original foi do meu amigo do tempo, o Gustavo Nogueira:
PROMPT: Você já fez parte de uma comunidade que teve um impacto significativo em sua vida? Como essa comunidade te ajudou a crescer e como você se sentiu fazendo parte dela?
Comunidade é o mesmo que conexão?
“Uma pessoa só é uma pessoa através das outras pessoas.” - Morena Mariah
Para fazer essa newsletter, eu fiz uma trajetória similar à da edição sobre felicidade, mas não tive sucesso. Não evoluí na leitura do livro “Comunidade: A busca por segurança no mundo atual”, do Zygmunt Bauman, porque o achei chato demais. Também me matriculei no curso “Community Engagement: Collaborating for Change”, na The University of Michigan, mas empaquei na metade, o que me fez refletir se tinha escolhido o tema ideal, apesar de gostar tanto dele. Foi aí que eu caí no “Amor em Pauta”, um podcast maravilhoso capitaneado pela Marcelle Xavier, que me puxou para dentro do buraco do coelho.
Entendi que o que eu buscava não era teoria e história sobre a formação de comunidades, mas algo mais prático como as comunidades são. A Marcelle fundou o Instituto Amuta, que me cativou com os estudos e trabalho que faz baseados em “Design de Conexões”. Ela escreveu um belo tratado que eu queria ter escrito, o Inventário da Amuta, em que disseca o tema comunidades de maneira admirável e mostra o passo a passo como construir uma comunidade engajada.
Eu gosto quando estudo temas distintos, mas eles se cruzam, porque no fim tudo está conectado. Estudar comunidades me levou aos mesmos assuntos que a felicidade: Solidão, amor e conexão. O nosso corpo não reage nada bem com a ausência de comunidade e essa ausência tem o poder de nos adoecer, pois pessoas isoladas têm duas a três vezes mais probabilidades de morrer que as pessoas conectadas. A solidão faz tão mal quanto fumar 15 cigarros por dia, além de impactar no aumento da ansiedade e em quadros de depressão. Como a Marcella diz “Sofrimento é ausência de comunidade”.
Como sair da jornada do eu para o nós? A Marcelle criou também um manual com 10 estágios de uma comunidade em que começa pelo isolamento, passa por conexões, união, fronteira e experiências compartilhadas, até chegar ao reconhecimento dos papéis e contribuições únicas dos membros. A validação e aceitação mútuas são importantes nesse processo, além de rituais e experiências compartilhadas que fortalecem o sentimento de pertencimento e tornam a nossa vida mais significativa. O objetivo final é criar uma comunidade onde os membros se sintam valorizados e seguros para serem quem são. Ou seja, a confiança é um dos elementos-chaves de qualquer comunidade.
Comunidades descentralizadas & DAOs
Quando mergulhei no universo da blockchain eu fui fisgada inicialmente pelas possibilidades que os NFTs nos dão, até começar a entender melhor o potencial das DAOs (Organizações Autônomas Descentralizadas). Eu me encantei totalmente pelo conceito e por elas.
Antes de entrar no conceito da DAO, vale a pena lembrar que comunidades descentralizadas não são novas, mas são agora organizadas de maneira diferente usando uma tecnologia que permite operar de acordo com regras pré-definidas e executadas em contratos inteligentes e em uma blockchain. Essas regras são determinadas pelos membros da DAO e são imutáveis, ou seja, não podem ser alteradas sem o consenso da maioria dos membros. No ano passado, eu publiquei um texto explicando do que se tratam as DAOs.
Um exemplo de uma comunidade descentralizada que não é uma DAO é a Wikipedia, que conta com editores voluntários que colaboram para criar e manter a enciclopédia online. Embora a Wikipédia seja administrada pela Wikimedia Foundation, a tomada de decisão é feita de forma descentralizada pelos editores e não por uma única pessoa ou grupo.
A maioria das DAOs permitem a entrada de novos membros a partir da compra de tokens, que são as criptomoedas criadas por elas para gerir a organização. Ou seja, é necessário, na maioria das vezes, ter uma carteira de cripto para participar de uma. Elas podem funcionar como uma espécie de clube ou condomínio, com as decisões tomadas a partir de votação de seus membros.
A plataforma mais popular para hospedar uma DAO é o Discord, onde a interação da comunidade acontece.
Eu participo de uma DAO focada na indústria da música, a Water and Music. Ela começou como uma newsletter no Patreon escrita pela jornalista Cherie Hu, que depois virou uma comunidade fechada no Discord para os assinantes pagos e aos poucos se transformou numa DAO. O foco é desenvolver pesquisas de inovação na indústria de música feitas de maneira colaborativa. Ao participar na produção dos relatórios, os participantes ganham tokens da comunidade.
Há DAOs dos mais variados assuntos e interesses, várias delas já com grandes rodadas de investimentos, muitas fechadas e outras com custo bem alto para participar delas. Muitas DAOs têm sua economia baseada também em NFTs, em que membros da comunidade criam artes em NFTs e parte do valor arrecadado com as vendas vai para a DAO que é quem promove a comercialização. Ou seja, se você não entende o valor real de um NFT, nas DAOs eles são bem úteis. O Water & Music, por exemplo, tem a opção de assinaturas anuais ou eternas através de vendas de NFTs.
Ah, não entendeu nada? Vou dar um novo exemplo.
Friends With Benefits
A DAO Friends With Benefits, conhecida como FWB, é, provavelmente, a DAO de lifestyle, focada em entusiastas da Web3, mais bem sucedidas da atualidade. Ela surgiu no Discord como um restrito club de criativos descolados de Los Angeles interessados e/ou envolvidos com cripto/NFTs.
Seu criador é o Trevor McFedries, um cara genial de quem sou grande fã! Ele está por trás da criação de uma das primeiras influencers digitais, a Lil Miquela, e teve sua produtora Brud adquirida pela Dapper Labs, empresa por trás da criação dos colecionáveis CryptoKitties e do NBA Top Shot.
Sendo o visionário que é, McFedries transformou a comunidade FWB numa DAO e um ano depois recebeu um investimento de US$ 10 milhões da Andreessen Horowitz. Hoje um token do FWB vale cerca de US$ 10, mas chegou a valer US$ 183 em 2021, quando recebeu o aporte. No início era tão difícil participar dela, que entrar era um símbolo de status como quem carrega uma Chanel Diamond Forever no ombro. Atualmente conta com cerca de 3 mil membros.
Eu entrei na comunidade após responder um extenso questionário para eles decidirem se eu era cool o suficiente para estar lá. No fim das contas, eu não me identifiquei com a comunidade, que parece uma espécie de Soho House das DAOs.
Ao entrar eu entendi a diferença que faz ter um avatar (PFP NFT) valioso ostentado no perfil no Discord. Por lá, há vários detentores de NFTs “Bored Ape Yacht Club”, em que o mais caro da coleção chegou a ser vendido por US$ 3,4 milhões. Se você acha um absurdo alguém pagar essa grana toda num avatar de macaco, saiba que ali - e no mundo cripto - ele tem muito valor e ostenta quem é você.
Na época, eu sequer tinha um avatar decente, então nas poucas tentativas que fiz de interação, eu não fui muito bem sucedida. Sabe quando você entra numa loja muito chique e se sente totalmente inadequada nela? Pois bem, foi assim que eu me senti.
De qualquer forma, o FWB é um modelo de negócio exemplar para quem se interessa por DAOs. Na época em que eu entrei, a comunidade tinha uma opção de ser “sócia local”, ou seja, o valor para participar era acessível, democratizando o acesso ao FWB. A diferença entre eu, que paguei cerca de 5 FWB (na época US$ 65) para entrar e quem pagou 75 FWB, é que o meu acesso aos canais do Discord eram mais restritos e para receber o e-mail semanal com os highlights das conversas (que são muitas) na comunidade, eu tinha que pagar mais 5 FWB, o email mais caro da história (então eu não pagava).
Acho que aqui dá para começar a entender como gira a economia em uma DAO. Para cada coisa que eu quisesse participar no FWB, fosse criando um evento local, fosse participando de um evento fora da minha localidade ou até mesmo para receber seus e-mails semanais, eu preciso ter tokens para pagar por tudo isso.
Atualmente eles oferecem uma opção para membros criarem eventos em suas cidades e submeter a DAO para tentar receber fundos da comunidade para realizá-lo. A preferência é para as cidades chaves do FWB: NYC, LA, SF, e Londres.
Meses após eu ter entrado, surgiu uma discussão para encerrarem o modelo “sócio local” (o meu) que, caso fosse aprovado pela grande maioria dos “sócios globais”, seríamos excluídos, o que acabou acontecendo. Foi bem interessante acompanhar a discussão na época na própria comunidade (e também em outras DAOs), pois esse tipo de DAO é relativamente novo e há muita coisa para ser testada. Se é justo ou não? Na real pensando lá atrás como a comunidade surgiu, me pareceu mesmo um passo equivocado. Todos os membros locais tiveram a opção em comprar o passe para ser global sem precisar passar pela entrevista novamente. Lembro-me de ter lido uma discussão sobre manter membros locais extremamente ativos na comunidade que não tivessem condições de pagar para se manter nela. Não sei se isso aconteceu.
A FWB lanço um festival com um line-up primoroso no ano passado e recentemente aconteceu a votação aberta para todos os membros atuais sobre o formato do festival. Isso eu acho muito legal, porque aí comprova mesmo o poder que a comunidade tem. A planilha está aberta com todos os custos, incluindo os valores de patrocínio. Ou seja, tudo é transparente. E um detalhe: os membros que forem ao festival também compra os tickets (US$ 399) e o festival é aberto para não membros (US$ 499) para um público máximo de 2.000 pessoas. Aqui é possível ver todas as iniciativas que foram colocadas para voto da comunidade.
Tem também uma área para as pessoas promoverem seus NFTs, lembrando que a comunidade é cheia de investidores em artes em NFT, troca de conhecimento e há espaço para propor novas ideias. É uma das comunidades mais vivas que eu já participei.
OFWB é uma comunidade que dita um estilo de vida (e eles têm um ótimo bom gosto musical). Apesar de não ter me identificado e não ser fã do esquema #tudotemquepagar, ela encontrou seu modelo de negócio, tem coisas muito legais e as pessoas se sentem tão orgulhosas de fazerem parte da comunidade, que elas estampam isso em suas redes sociais incluindo a @fbwcollection. No início de fevereiro anunciaram o lançamento de sua própria rede social, se tornando a primeira DAO a ter uma rede social própria. E adivinha? Para usar o app é necessário ter 75 FWB na carteira.
Para quem quiser saber mais, eu recomendo esse texto do Resident Advisor sobre o FWB. Está em inglês, mas a boa notícia é que o ChatGPT traduz ele perfeitamente para você (e faz até resumo se pedir).
Refleti um pouco sobre as comunidades na Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord, quando mergulhei no tema. Tentei traçar um paralelo com a FWB DAO, porque quando entrei, eu pensei na “sociedade do espetáculo 3.0” que está sendo criada no metaverso e através do uso de avatares digitais.
Bati um papo com o ChatGPT para especular sobre como as comunidades coexistem numa sociedade cada vez mais individualizada e auto-centrada. Uma das respostas que me chamou a atenção foi: “É importante notar que as comunidades na sociedade do espetáculo muitas vezes são moldadas e influenciadas pelas imagens e discursos midiáticos que permeiam a sociedade. Por isso, é essencial que as comunidades busquem formas de resistir e subverter essa lógica, criando espaços de debate, reflexão e ação que possam ir além das narrativas impostas pela mídia.” (ChatGPT)
Breathe
🖼 O que as DAOs podem fazer pela arte?;
❤️ Comovente demais as histórias desse blog;
📚 Dicas sempre imperdíveis da
;⚠️ Um ano de guerra: Como a comunidade da música eletrônica em Kiev tem atuado para arrecadar fundos para o exército ucraniano;
🎸 Pesquisando a agenda shows para ver no SXSW e já me apaixonei por Debby Friday, Blondshell, Miss Grit e Mandy, Indiana;
👩🏻🏫 Minha lista de palestras que vou assistir no SXSW 2023;
🎹 Fiz um guia para dar a volta ao mundo em 80 festivais de música;
👨🏼🎤 Atenção fãs do Bowie para essa notícia;
🌳 Documentário necessário: Solo Fértil;
🇩🇪 Fiquei comovida com o texto “Vestígios do Horror”, da
;👾 Entrei para o time da
e devorei "Amanhã, amanhã e ainda outro amanhã" nas últimas madrugadas, um livro lindo sobre amizade, amor e games. Já me sinto órfã de seus personagens;💋 Uma conversa deliciosa com a Jana Rosa sobre comunidades;
🇧🇷 Um guia para criar um país digital (vejo aqui um movimento potente rolando);
💬 Um bate-papo honesto com a maravilhosa Karin Dreijer, do Fever Ray;
📊 Relatório cheio de insights para devorar.
Tem alguma dica para compartilhar comigo? Manda nils comentários ou nos e-mails.
Here she comes again
O tema comunidades é tão rico, que farei uma edição extra da Espiral feita em parceria com o Gustavo Nogueira que, além de estudar o tempo, mergulhou em estudo de comunidades e tem uma ótima experiência em criar as suas próprias. E, para assinantes pagos, enviarei o material complementar com meu segundo cérebro, as conversas com o ChatGPT e alguns dados analíticos retirados de relatórios de tendências.
Quem quiser colaborar com referências ou mesmo insights sobre comunidades para a edição 2 sobre comunidades, é só me escrever.
Todas as polaroids compartilhadas nesta edição são da fotógrafa alemã Stefanie Schneider.
*Se você é novo/nova por aqui, me dê um alô para contar como me achou, quem é você, onde está, deixe suas críticas, dicas e sugestões. E, se gosta da newsletter, envie ela para os amigos. Considere também assinar um dos planos pagos da Espiral.
adorei a edição.
sempre fico pensando nesse lance de comunidade porque me vejo em um impasse: sou uma pessoa que foge delas (embora ache impossível viver completamente fora, seja elas de qualquer tipo), mas acredito fielmente que só o poder coletivo é capaz de mudar as coisas. independente se estamos falando de algo a nível organizacional na internet ou não. estou sempre no exercício diário de entender que eu preciso ser mais sociável kkk
enfim, adoro suas edições, sempre muita coisa nova para mim.
adorei sua playlist justamente porque não é um estilo de musica que eu escuto, mas tenho aprendido contigo a curtir.
obrigada!
Lalai do Céu, cada texto seu é uma, duas, três masterclasses. Obrigada por tudo e por tanto.